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O caminho do MVP para o MAP

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O conceito de Minimum Viable Product (o famoso MVP)  foi um dos pilares para o crescimento da economia de apps. O modelo, criado lá em 2001 por Frank Robinson (e depois tornado super popular pelo Eric Ries e sua “Lean Startup”), permite que se crie, lance e melhore um produto em ciclos rápidos. De lá pra cá, podemos dizer com algum conforto que os usuários mudaram suas exigências com apps e serviços no Mobile de maneira geral. Se antes era OK lançar um app com o mínimo, hoje não podemos dizer o mesmo, e isso fez o mercado migrar para uma nova sigla, o MAP (ou Minimum Awesome Product). Mas como fazer para chegar nele e ainda manter a agilidade? 

How to be Awesome

Você imagina se um streaming de música fosse lançado hoje sem um aplicativo? Ou um streaming de vídeo com a trava de apenas seis horas de vídeo por usuário? E um aplicativo de banco estreando em agosto de 2020 contando apenas com um cartão de crédito físico – sem nem mesmo, uma conta digital? Pois então. Foram esses os MVPs de Spotify, Netflix e Nubank, nesta ordem.  O mercado de hoje não está assim, em parte porque, só no primeiro semestre deste ano, tivemos  64 bilhões de downloads de aplicativos no mundo – e um gasto de US$ 50 bilhões em apps. Acrescentando a isso, temos um público mais seletivo: para vocês terem ideia, 43% dos usuários simplesmente saem do app se ele demora mais de 3 segundos para ler; falando em demora, um pouco mais de 40% dos brasileiros abandona um carrinho de compras do e-commerce se o prazo de entrega é muito longo, nos Estados Unidos, Amazon e Walmart já estão disputando para fazer entrega no mesmo dia (e por lá, alguns milhões de usuários pagam uma assinatura da empresa de Bezos para a entrega de um dia). No Brasil, a demanda por fintechs aumentou 4,5 vezes entre 2017 e 2019 (nem colocamos a quarentena na conta), isso sem contar nos serviços de streaming que, segundo a pesquisa Panorama Mobile Time, já 51% dos usuários brasileiros como assinantes. Num mercado destes, um iniciante não pode ser apenas viável. 

But, what if it fails?

Num mercado competitivo e que demanda mais dos serviços móveis, o ponto é que ser apenas “passável” pode significar que você assinou seu caminho de saída do dia a dia dos usuários. Mas pense nos MVPs que não deram certo: o Google Plus do Google foi uma tentativa de eles criarem uma rede social, o que custou à Big Tech não estar no mundo das redes sociais; o mesmo aconteceu com o Facebook, que agora testa o Reels, mas que há algumas semanas tirou o Lasso, aplicativo rival do TikTok do ar. Para a gente não ficar apenas nas grandes, por que não falar sobre o Quibi? O grande aplicativo de vídeos curtos que, no final das contas, teve menos de 2 milhões de downloads e está perigando perder os investimentos que recebeu. As apostas aumentam, os riscos também. 

Por que tanto?

O que nos leva a perguntar: por que a Microsoft e a Oracle estão na briga para comprar o TikTok por alguns bilhões? Não faria mais sentido eles tentarem lançar algo por eles próprios por alguns milhões ? Afinal, estamos falando de duas empresas que têm capital humano para destacar e desenvolver um MVP deste app. O problema aqui é que, com a concorrência maior, o risco de falhar aumentou – e as empresas estão percebendo que, errar no Mobile, pode significar não estar no Mobile. No caso da Microsoft específico, comprar o TikTok, inclusive, pode significar voltar para o Mobile, meio do qual eles mesmos indicam que erraram ao entrar muito tarde (seria o Windows Phone o MVP Mobile da Microsoft, fica essa pergunta). Neste sentido, alguns bilhões por um aplicativo que já está, de certa forma, consolidado, é uma forma da Microsoft – ou da Oracle, ou da Hands (RISOS) – comprarem o direito de não errar.  

Be my Partner

Ok, mas e aí, o que você faz, não testa? Pega alguns bilhões de dólares no banco para comprar algo já pronto? Um caminho é a junção de análise de dados e parcerias. Sim, a gente está batendo nesta tecla de novo. Isso porque juntar o entendimento da jornada do cliente, entender que pode atingir uma audiência específica, e também contar com um parceiro para isso pode mudar seu MVP. Foi o caso do Carrefour, que lançou seu “MVP” de delivery em parceria com a Rappi – uma maneira bem  efetiva de se começar no mundo das entregas, mas já com a audiência e a capilaridade de serviço do aplicativo de entrega. Para ficar ainda o mundo dos mercados, tem o Pão de Açúcar, que acabou comprando o James Delivery, exatamente para já ir com um MAP no momento do delivery – funcionando em várias cidades e em todas as lojas da rede. Nesta semana mesmo, tivemos um exemplo de MAP que o Itaú Unibanco fez em parceria com a Apple: o iPhone para Sempre, um “serviço de assinatura” para o iPhone. No primeiro teste, de horas, o banco já teve 500 pedidos! É uma maneira eficiente de testar algumas hipóteses, atingir um público específico, oferecer um serviço que resolve um problema dos usuários e ainda agregar valor para ambas as marcas. É ainda um lançamento mínimo? Sim, tanto que foi voltado para apenas alguns usuários do aplicativo do banco. Mas tem o “A” no lugar do “V”. 

A solução pode ser Alugar

Não somos bem uma Apple, mas a gente aqui da Hands Mobile também oferece um bom caminho para marcas que querem estar no Mobile, ainda não estão, e fica na dúvida sobre começar a testar com um “V” ou aguardar para investir em algo com “A”, seguindo aqui o racional do MVP e MAP.

Como então alugar uma audiência mobile pode ajudar?

Como falamos mais acima aqui no texto, os dados podem ajudar e muito na hora de definir o que será considerado como Awesome… Mas sempre caímos no problema do “ovo e da galinha”, ou do “tostines”… Para ter dados você precisa de usuários e, para ter usuários você precisa ser, bem, minimamente incrível 🙂  

Ai entra o aluguel de audiência.Uma forma de você acessar, e testar, uma audiência  começar a pensar em hipóteses antes do seu MAP tem um valor de ouro.

E como a Hands pode ajudar?

Temos hoje uma audiência com dezenas de milhões de usuários, em parceria com operadoras, fabricantes de smartphones e big apps, que podem servir de insights, ou mesmo teste de ativação, para ajudar a sua marca a lançar algo incrivelmente simples. Quer saber mais? Clica aqui.  É aquela frase não tão antiga: viable is good, awesome is better 😉

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