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PAPO MORSE #2 | Michel Lent

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Convidado do Papo Morse:

Michel Lent – Managing Partner Lent/AG 


Como o assunto inovação é tratado na sua Empresa?​

Michael Lent: Costumamos dizer aqui na Lent/AG que vivemos a era do modo ‘startup’, onde empresas, novas e já estabelecidas, estão se vendo às voltas com os desafios das mudanças trazidas pela evolução tecnológica. Esse entendimento é tão forte que posicionamos a Lent/AG como The Startup Agency. Inovação e transformação digital são o nosso dia a dia.A questão da transformação digital afeta todas as empresas, todas as indústrias em geral. E como a gente trabalha muito com a parte de comunicação, hoje em dia as coisas só dão certo se a parte de negócios, de experiência, estiver bem resolvida. Muitas vezes, a gente entra para trabalhar a parte da comunicação de um cliente, mas precisa invariavelmente trabalhar com o cliente a estratégia do negócio e, às vezes, até do produto e do serviço.


-> Quer um dado? <-Melhorar a experiência de um serviço ou produto se tornou uma das essências por trás do marketing digital. Uma pesquisa do Couchbase aponta que, para 95% dos líderes de empresas, a transformação digital tem a ver com customer experience – mais até do que a criação de novos serviços, que ficou com o segundo lugar na lista do que é essencial, com 89%.


Qual é o papel dos dispositivos móveis?

Michael Lent: Eles são o começo, o meio e o fim de tudo o que fazemos atualmente. Não existe nada que se possa pensar ou fazer em termos de tecnologia que não passe pelo celular de algum modo. E acredito que eles seguirão conosco nos próximos anos, provavelmente transformados em wearables, sensores e outras formas de extensão do nosso corpo e potencialização das capacidades humanas.

Geolocalização, por exemplo, é algo super importante. É uma coisa tão simples quanto fazer uma mídia nas redes sociais segmentada, em dispositivos móveis, definindo um raio de alcance. A gente, por exemplo, já trabalhou com uma cadeia de shoppings. Cada shopping tinha um público e estava numa localização diferente. A gente trabalhou para o cliente sair do modelo de anunciar para todo mundo e anunciar num raio em volta do shopping, fazendo a diferenciação de segmento, de acordo com o que a gente precisava comunicar. Para cinema, havia um tipo de público, para roupas, havia outro tipo. Só que a gente conseguia reunir um combo: fazer a segmentação demográfica, o tipo de pessoa, além dos interesses que elas tinham e a localização geográfica.


-> We s2 Mobile <-Investir em estratégia mobile deixou de ser somente importante para se tornar regra: 70% do tempo que internautas gastam consumindo mídia ocorre no celular. Fora isso, é na telinha que o ciclo de compras começa, já que 69% dos usuários com idade entre 18 e 39 anos usam os smartphones para pesquisar produtos, antes de decidir arrematá-los. Mesmo fora do online, o celular ainda é importante. Os gastos offline influenciados por dispositivos mobile já representam USD 1 trilhão, somente nos EUA.


Qual é a principal aplicação do uso de dados no dia a dia de vocês?

Michael Lent: São o fundamento em cima do qual todas as decisões são tomadas. Em uma era em que tudo é mensurável, nada deve ficar de fora da nossa análise. Tecnicamente, o uso de dados é absolutamente fundamental para qualquer atividade ligada a qualquer relacionamento, atividade comercial. No futuro, em teoria, deve ficar cada vez mais fácil e comum o uso de dados; com melhores ferramentas, será mais simples. Hoje é relativamente difícil colher os dados e trabalhá-los. Eu acho que o grande debate que estamos tendo é a questão da privacidade das pessoas, com todo esse mundo de informações. Pode haver alguma coisa (talvez uma legislação) que restrinja isso um pouco. Mas, sem dúvida nenhuma, é essencial que se use cada vez mais e melhores formas de dados.


-> Data-Driven Culture <-Foi a Harvard Business Review que deu: um estudo feito este ano com 57 grandes corporações mostra que todas são adeptas do big data. O problema está na falta de cultura data-driven. Um exemplo? Apenas 12%das companhias disse ter um Chief Data Officer. Apesar disso, a grande maioria dos executivos entrevistados diz que as informações coletadas e trabalhadas já renderam insights úteis e relevantes para o negócio.

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